Discursando no Fórum da Mulher Zungueira, numa iniciativa da Organização da Mulher Angolana (OMA), disse que o “braço feminino” do MPLA deve continuar a ser porta-voz da causa desta parte importante da sociedade: “É necessário reforçar os mecanismos de protecção da sua actividade com um programa SOS, para que onde houver uma mulher zungueira a precisar de protecção a OMA esteja presente”.
Na perspectiva de Luísa Damião, a OMA e parceiros devem, igualmente, contribuir no empoderamento económico, social e cultural da mulher, sem perder de vista a sensibilização sobre seus direitos e deveres, além de defender a formalização da venda ambulante.
Por outro lado, desafiou a organização para assegurar que a mulher zungueira exerça a actividade sem correr ou perder os seus bens, tenha os serviços de saúde adaptados à realidade, assim como proporcionar um futuro melhor, descontando para a segurança social.
Luísa Damião apelou ao respeito da sociedade pela mulher zungueira, pois “é empreendedora e, à semelhança das outras, tem sonhos e família, é mãe e irmã”.
“A todas mulheres angolanas, em particular a mulher zungueira, queremos encorajar a continuarem a fazer o trabalho, sempre com criatividade, pensando, igualmente, na formalização do negócio”, reforçou a vice-presidente do MPLA.
Fonte: JA