O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, felicitou, ontem, Donald Trump, pela eleição ao cargo de Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), convicto de que os esforços bem-sucedidos entre os dois países e Governos vai continuar a ser a linha de actuação comum para que as partes colham benefícios e vantagens recíprocas.
Na mensagem de felicitações, partilhada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, João Lourenço sublinha que Donald Trump foi eleito com resultados que indicam claramente que o povo norte-americano depositou confiança em si e nas políticas de governação que delineou para os próximos quatro anos, com vista à concretização dos seus anseios à prosperidade e à construção de uma América forte e confiante no futuro.
“Tenho a plena convicção de que os esforços bem-sucedidos realizados entre os nossos dois países e Governos, no sentido de construirmos uma base sólida sobre a qual assenta uma reforçada confiança mútua, continuará a ser a nossa linha de actuação comum, para que Angola e os Estados Unidos da América colham benefícios e vantagens recíprocas substanciais da nossa relação bilateral”, escreveu o Chefe de Estado.
João Lourenço disse crer que ao assumir as suas funções como o 47º Presidente dos Estados Unidos da América, Trump colocará à disposição todo o seu dinamismo, a sua experiência e energia, de modo a contribuir para a busca do entendimento e da resolução dos graves problemas que a Humanidade enfrenta em termos de paz, segurança alimentar e energética, que requerem uma acção concertada entre as nações.
“Não vai haver alterações substanciais durante a administração Trump”, acrescentou o académico. “Assim sendo, temos de esperar isso, porquanto o Presidente eleito dos EUA toma posse em Janeiro de 2025 e até lá resta-nos aguardar como se vão redefinir os novos interesses estratégicos da América no mundo, embora acredite que em África Angola vai continuar a ser um parceiro estratégico”, frisou.
O professor de Direito Fiscal e advogado Tito Cambanje antevê que não haverá mudanças fracturantes na cooperação entre os EUA e Angola, apesar da América ter um novo Presidente.
Em sede das relações internacionais, Tito Cambanje enfatizou que Angola e os Estados Unidos são países amigos com interesses comuns, pelo que será sempre um país a ter em conta por Washington.