A recomendação foi feita pelo epidemiologista britânico Tim Spector, que ficou conhecido como o criador de uma aplicação informática que recolhe informação de infetados Covid.
E se as frutas enlatadas forem tão ou mais saudáveis que as frescas? De acordo com o epidemiologista britânico Tim Spector, conhecido como o criador de uma aplicação informática que recolhe informação de infetados Covid, o tomate em lata ajuda a reduzir o risco de cancro, acidente vascular cerebral (AVC) e outras patologias cardíacas.
Na rede social Instagram, onde conta com 580 mil seguidores, disse: “Sempre pensei que fresco significava melhor, mas apercebi-me que não é o caso”. “Congelar e enlatar alimentos não só é mais barato, mais conveniente e reduz o desperdício, como também pode ser mais saudável, em alguns casos”, diz.
O especialista também refere que ervilhas congeladas retêm mais vitamina C do que as frescas e recomenda ainda o consumo de espinafres congelados, uma vez que podem ajudar a absorver mais ferro do que os frescos.
Segundo Tim, professor de epidemiologia genética no King’s College London, o tomate é uma “fonte importante” um antioxidante poderosíssimo chamado licopeno, “que tem sido associado a reduções de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e cancro”.
Um estudo de 2019, citado pelo jornal Daily Express, concluiu que o consumo elevado ou a alta concentração de licopeno no soro estão associados a reduções significativas no risco de AVC (26%), mortalidade (37%) e doenças cardiovasculares (14%). E um artigo mais recente, publicado em 2022, que analisou 72 estudos sobre licopeno em humanos e animais descobriu que 70% das investigações confirmaram “várias propriedades anti-cancro do licopeno”.