Os pedidos de visto de entrada para o Brasil apresentados em Angola passaram de uma média de oito mil anuais até 2019, antes da pandemia da Covid-19, para uma projecção de 43 mil pedidos em 2023.
Segundo um comunicado, por causa desta pressão, a Embaixada do Brasil tem quase 70 por cento dos seus recursos humanos a actuar no serviço consular.
Devido à demanda, os prazos de análise dos documentos passou a ser mais largo.
De acordo com o comunicado, “caso a demanda anual de vistos aumente ainda mais, é possível que a demora de meses possa também aumentar”.
“De qualquer forma, a Embaixada e o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) têm feito todo o possível para lidar com essa nova realidade em Angola, que fez com que a demanda de pedido de vistos sobre a embaixada passasse de 8 mil requerimentos em 2019 para os projectados 43 mil em 2023,” lê-se no documento.
Entretanto, “têm sido atendidos, com carácter de urgência, casos de Saúde comprovados ou reuniões emergenciais e, em especial, vistos de estudantes, desde que cumpram com os requisitos legais.
A Embaixada recomenda aos requerentes angolanos de vistos a não recorrerem a intermediários, que cobram pela promessa de obter vistos em prazo curto, mas confundem e oneram desnecessariamente o solicitante.