Pedro Filipe falava à imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o ajustamento salarial da Função Pública e os estatutos remuneratórios dos docentes do Ensino Superior, dos agentes da educação e dos profissionais da saúde, visando promover a dignidade do trabalhador.
Conforme disse o responsável, para os docentes do Ensino Superior foi reajustado o salário de base em 6 %, introduzidos os subsídios para apoio à inovação pedagógica e investigação científica, de 22%, e de regência de 5 %, bem como um incremento de 7 para 20% do subsídio de exposição directa de agentes biológicos e químicos.
Pedro Filipe referiu que ao agente da educação, a par do aumento do salário de base de 6%, foram acrescidos os subsídios de docência especial e de gratificação, cada um de 5%, assim como a atribuição do prémio de exames de 30% para todos os docentes.
O secretário de Estado salientou que aos médicos, para além do aumento do salário de base em 6%, viram introduzidos novos subsídios de compensação por actos médicos de 17% e o incremento do subsídio de exposição directa aos agentes biológicos, que passou de 7% para 20%.
O Executivo aumentou ainda o subsídio de especialização em saúde, que passa de 5 para 15, bem como o ajuste do pagamento de horas extraordinárias.
Declarou que o médico, no topo da carreira, pode ter um salário na ordem de um milhão e 300 mil kwanzas.
Pedro Filipe salientou que decorre também o ajustamento das categorias dos funcionários do regime geral, nos últimos três meses, para regularizar as categorias de funcionários .
Fonte: JA