O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano, afirmou, esta terça-feira, que a Feira Internacional de Luanda (FILDA) pode servir como placa giratória de negócios em África e impulso para as exportações dos produtos “made in Angola”.
Olhando para as oportunidades da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLA) e dos blocos económicos, o governante antevê maior atracção de investimento estrangeiro e maior exposição dos produtos nacionais.
Tal exposição, para o governante, pode impactar também na capacidade de exportação quer em África quer em outros países como da União Europeia.
Mário Caetano falava na cerimónia de abertura da 38ª edição da FILDA, cujo evento foi prestigiado pelo Presidente da República, João Lourenço.
A nível interno, a FILDA é apontada como dinamizadora de quatro das cinco dimensões do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição às Importações (PRODESI), por apresentar serviços de acesso ao financiamento com a presença de bancos comerciais, do mercado interno com os expositores, empresas produtoras e consumidores intermédios e finais, entre outros préstimos.
Sob lema “Economia Digital – A nova fronteira da economia mundial”, encontra-se na sua 38ª edição, desta vez com mais de 1 300 expositores, tendo proporcionado a criação de mil empregos temporários.
No evento, que decorre na Zona Economica Especial, estão expostos bens e serviços de micro, pequenas, médias e grandes empresas.
Com diferentes sectores expostos, desde o primário, secundário, terciário e novas tendências, se observa um ambiente propício para o crescimento, inovação e colaboração, de acordo com o ministro da Economia e Planeamento.N