Um total de 55 jornalistas estrangeiros, em representação de 45 países, incluindo Angola, concluíram, segunda-feira, a formação sobre jornalismo e comunicação, na Universidade Renmin da China, em Pequim.
A cerimónia de encerramento do curso teve lugar no campus daquela universidade, com a participação de quadros da instituição e membros do Governo chinês.
A formação abrangeu 21 jornalistas de África, 16 da Ásia e Pacífico, dez da Europa Central e Oriental e oito da América Latina e Caraíbas.
Os referidos profissionais da comunicação social expatriada receberam certificados de conclusão do curso das mãos de professores, dirigentes da universidade e da equipa do Centro de Imprensa Internacional da China (CIPCC), este último responsável por acolher os jornalistas estrangeiros em Pequim.
Durante as aulas, os jornalistas tiveram a oportunidade de compreender o modus operandi da imprensa e do jornalismo na China, desenvolvimento e o processo de modernização chinesa e experimentaram as grandes inovações tecnológicas daquele país.
No decurso da formação, os jornalistas foram convidados a conhecer as transformações que a China está a adoptar em vários domínios, escalando diversas províncias e distritos.
Durante esse período, os jornalistas estrangeiros tiveram ainda a oportunidade de testemunhar a diversidade cultural que o gigante asiático oferece, bem como reportar para os respectivos países todas as incidências das actividades em que estiveram envolvidos.
Para conciliar a teoria à prática, os profissionais foram submetidos a um estágio intensivo nos órgãos de comunicação social locais.
Os estágios tiveram lugar no China Media Group (CMG), Diário do Povo Online, Xinhua.Net, China Daily e Global Times Online.
O principal objectivo da formação teórica e prática foi o de capacitar os profissionais do jornalismo sobre as novas técnicas da profissão e ajudá-los a experimentarem os métodos de trabalho dos colegas chineses, bem como proporcionar uma oportunidade para o intercâmbio e aprendizado.
Apesar da formação ter chegado ao fim, os 55 jornalistas expatriados vão ainda cumprir um programa de visitas a algumas províncias chinesas e manter contacto com as comunidades locais.
Entre os dias 30 do mês em curso e 2 de Julho, o grupo de jornalistas africanos, o último a deixar o país asiático, participa na Expo China-África, a decorrer em Pequim.
O regresso dos profissionais africanos para os respectivos países acontece apenas no terceiro dia do mês de Julho.