A guarda costeira grega afirmou que 17 migrantes morreram, esta quarta-feira, após o barco onde seguiam se ter virado e afundado ao largo da costa do Peloponeso, segundo reporta a AFP. Ainda assim, cerca de 100 outros foram resgatados pelas autoridades.
O acidente ocorreu em águas internacionais, mais concretamente no mar Jónico, e deu origem a uma extensa operação de salvamento dificultada pela ocorrência de ventos fortes, tinha informado anteriormente a guarda costeira.
Já esta manhã, as autoridades gregas tinham dado conta de que pelo menos 104 migrantes tinham sido resgatados após o barco onde seguiam se ter virado ao largo da península do Peloponeso, no sudoeste da Grécia, no contexto de uma operação de resgate conduzida por Atenas.
“Está em andamento uma extensa operação de resgate em Pylos, onde um barco de pesca virou com um elevado número de migrantes a bordo”, adiantou a guarda costeira em comunicado. Segundo as autoridades gregas, os migrantes seriam transferidos para Kalamata, um porto no sul do Peloponeso.
O barco foi avistado pela primeira vez na terça-feira à tarde por um avião da Agência Europeia de Vigilância de Fronteiras, Frontex, mas os migrantes a bordo “recusaram qualquer ajuda”, refere a guarda costeira, acrescentando que durante a noite a embarcação virou e afundou-se.
Além dos barcos de patrulha da polícia portuária, participaram nesta operação de resgate uma fragata da marinha grega, um avião e um helicóptero, bem como seis barcos que navegavam na zona.
De acordo com informações iniciais das autoridades, a embarcação partiu da Líbia em direção a Itália.
A Grécia, recorde-se, é uma passagem regular para migrantes geralmente vindos da vizinha Turquia para o norte da Europa.