O deputado frisou que, para se aferir isso, “basta ver a perda de 10 por cento, nas duas últimas eleições, como a prova de lisura e de transparência eleitoral”.
Para o presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, o discurso da oposição sobre a ausência de transparência, tem um carácter anti-ético, por manifestar uma reclamação que visa, por um lado, obstruir a seriedade do processo e, por outro, a falta de capacidade de apresentar resultados à sua base de apoio.
Virgílio de Fontes Pereira afirmou, nesse sentido, que o discurso opaco da oposição cumpre as duas funções, acima mencionadas. “Parece mostrar a sua desonestidade, primeiro, e dá a impressão, em segundo lugar, de que sempre que a oposição grita, é porque vê o lobo atrás, e, nós, MPLA, não temos culpa do medo da oposição”.
Acções do Executivo
Virgílio de Fontes Pereira referiu que os deputados do MPLA acompanham a execução dos programas dirigidos aos cidadãos, e reconhecem o esforço de todos que, com o seu saber e força de vontade, apoiam as acções do Executivo, contribuindo para o crescimento económico do país, cujo resultado permite que se melhore, cada vez mais, a situação social das famílias.
“É graças à perseverança, sentido de compromisso com o país, que o Produto Interno Bruto (PIB) vai passar por uma aceleração, segundo os dados de algumas agências financeiras que avaliaram como positivo os programas do Governo”, sublinhou o deputado, tendo feito saber que os resultados “só são possíveis com a contribuição de todos os trabalhadores do país”.
Virgílio de Fontes Pereira, que teceu essas considerações durante a abertura das IV Jornadas do Grupo Parlamentar do MPLA, que terminam no dia 30, na província da Huíla, assegurou que os deputados do partido estão a acompanhar, com a devida atenção, os processos de governação e, por isso, reconhecem a vontade do Executivo em solucionar os problemas dos cidadãos. “Temos, como exemplos, os projectos concretizados no Cunene e em Cabinda, que provam a materialização do programa do Governo do MPLA, os quais constituem a expressão do elevado compromisso assumido em 2017, sob o lema “Corrigir o que está mal, e melhorar o que está bem”!
Referiu, a propósito, que o grupo parlamentar do MPLA está atento às manifestações de greve dos médicos e dos professores do Ensino Superior. Nesse sentido, disse que os deputados da bancada maioritária estão à disposição para ajudar as partes a encontrarem, naquilo que for possível, uma solução que satisfaça às reivindicações de uns e os ajustamentos orçamentais do Executivo, realçando que “com os trabalhadores nacionais, o futuro tem um nome, Angola”.
O presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, em alusão aos programas implementados pelo Executivo, admitiu que muitas iniciativas foram perturbadas pela pandemia da Covid-19, cujos efeitos su-focaram algumas das medidas elementares constantes das políticas públicas, principalmente as ligadas ao sector da Saúde, tendo obrigado os Estados, em todo o mundo, a limitar as actividades económicas e a circulação de pessoas e bens.
Embora tenham sido condicionados segmentos importantes da sociedade, o deputado do MPLA considerou os resultados no país positivos, e manifestou-se aberto ao debate de vários assuntos que constituem preocupações do quotidiano das empresas. “Enquanto representantes do povo, temos de compartilhar com ele as suas experiências, preocupações e encontrar as melhores soluções”, pontualizou.
Virgílio de Fontes Pereira exortou, por isso, os deputados do MPLA a continuarem a defender com ética e responsabilidade política os propósitos do partido, em matéria de legislação e fiscalização política, com vista a facilitar o exercício da governação concebido, oportunamente, para o desenvolvimento do país. Para o MPLA, disse, o desejo, “segundo a orientação do nosso presidente, continua a ser a fiel tradução de uma máxima viva até hoje, que expressa a tradicional relação inequívoca de que o “MPLA é o Povo, e o Povo é o MPLA”.
Os deputados, reunidos nas IV Jornadas Parlamentares do MPLA, que decorrem sob o lema “Paz e Desenvolvimento”, vão apreciar matérias ligadas ao Registo Eleitoral e às Eleições de 2022, Agenda Política do MPLA para 2022, Estratégia Política do Partido, Processo de Registo Eleitoral e a Legislação Eleitoral, bem como a Estabilização dos preços da cesta básica, entre outros assuntos.
O primeiro secretário do MPLA na província da Huíla, Nuno Mahapi Dala, garantiu que as condições estão criadas para os deputados constatarem, nos 14 municípios, o impacto dos projectos sócio-económicos, concluídos e em execução, com realce para os do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Fonte: JA