A obra do angolano Lino Damião está entre os onze trabalhos que ficam patentes até ao dia 29 de Outubro, na galeria do Instituto Camões, em Lisboa.
Com Lino Damião participam Amadeo Carvalho (Cabo Verde), António Faria (Portugal), Arturo Bitaung (Guiné Equatorial), António Mil Homens (Macau), Osias André (Moçambique), João Coutinho (Goa), Gabriela Carrascalão (Timor Leste), Mónica Mindelis (Brasil), Waldemar Dória (São Tomé e Príncipe) e Young Nuno (Guiné Bissau).
A exposição tem a curadoria do português, Miguel Meruje e do cabo-verdiano, Ricardo Vicente e tem como foco a comemoração dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. A curadoria propôs os versos do poeta, que fazem referência a Babel, símbolo da diversidade de idiomas e que são usados como uma metáfora potente para a promoção do encontro e da pluralidade, num gesto emancipado de ideologias retrógradas, onde as significações se tornam mais instáveis ou suspensas.