O prazo para a entrega de candidaturas às eleições gerais de 24 de Agosto terminou este sábado, tendo o Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO) formalizado a sua intenção no último dia.
Com a apresentação, ontem, do P-NJANGO, estão depositadas no Tribunal Constitucional as candidaturas de oito formações políticas. Além do partido fundado e liderado por Eduardo Jonatão “Dinho” Chingunji, formalizaram o desejo de concorrer no próximo pleito eleitoral o MPLA (foi o primeiro a fazê-lo), CASA-CE, APN, UNITA, PRS, FNLA e Partido Humanista de Angola (PHA).
A candidatura do P-NJANGO é composta por 12.129 assinaturas, das quais 5.631 para os círculos provinciais e oito mil para o nacional. A chegada da delegação do P-NJANGO ao Tribunal Constitucional ficou marcada por um atraso de aproximadamente três horas.
Em declarações à imprensa, o secretário-geral do partido, António Kangala, justificou o atraso com a alegação de o partido ter sido anotado há apenas um mês e por ter recepcionado, até ontem, processos de algumas províncias.
António Kangala revelou que o partido tem como candidato a Vice-Presidente da República Mateus Barros, um engenheiro, enquanto Dinho Chingunji está confirmado como aspirante ao cargo de Chefe de Estado.
Caso vença as eleições, disse, o P-NJANGO pretende apostar num programa de governação com o foco virado para o bem-estar dos angolanos. “Esse programa não passa apenas pela política, mas também por projectos”, esclareceu, acrescentando que “os políticos não farão apenas política, mas também negócios, para engrandecer Angola”.
Kangala disse esperar que o Tribunal Constitucional habilite o P-NJANGO a participar nas eleições de 24 de Agosto.
Fonte: JA