O Presidente João Lourenço autorizou a despesa e formalizou a abertura do Procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério material, por razões de financiamento externo, para a adjudicação dos Contratos de Empreitada de Obras Públicas para a Construção das Infra-estruturas Integradas da Cidade do Huambo, na província com o mesmo nome.
De acordo com o Despacho Presidencial nº 149/23, do dia 26 deste mês, consultado pelo Jornal de Angola, o Presidente da República autorizou, igualmente, a Aquisição de Serviços de Fiscalização da referida empreitada, delegando competência ao ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação – com a faculdade de subdelegar –, para praticar todos os actos de aprovação das peças do procedimento, bem como para a verificação da sua validade e legalidade, incluindo a celebração e assinatura dos referidos contratos.
Considerada, no passado, por cidade vida de Angola, o nome da urbe deve-se ao exímio caçador Wambo Kalunga, oriundo da região de Seles, província do Cuanza-Sul, que se foi instalar, no século XV, no território da Caála, nesta província, nas zonas do Ussombo, Makolo e Kondombe.
Denominada Nova Lisboa em 1928, recuperou o nome anterior após a Independência Nacional, em 1975.
A cidade do Huambo foi um pólo de desenvolvimento económico, industrial e agro-pecuário e um centro de excelência no domínio académico, nomeadamente na área da investigação agrária e veterinária.
O município do Huambo, um dos 11 da província com o mesmo nome, tem uma população estimada em 900 mil habitantes, distribuídos em três comunas (Calima, Chipipa e Sede, esta última com seis sectores).