O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, propôs hoje a criação de uma comissão de paz e reconciliação nacional, admitindo que as ações para a consolidação da estabilidade precisam de ser aperfeiçoadas.
“Podemos buscar inspiração em modelos desenvolvidos noutros países, podemos recorrer à experiência de criação de uma comissão de paz e reconciliação”, afirmou Nyusi.
O modelo de paz “precisa de ser aperfeiçoado” e, apesar de o AGP ter resultado em ganhos, o país tem conhecido “incidentes de tensões políticas e militares, sobretudo durante os períodos pós-eleições”, reconheceu o Presidente moçambicano.
Filipe Nyusi avançou que a referida comissão de paz e reconciliação iria integrar “atores” que refletissem sobre caminhos de paz, justiça e harmonia.
Classificando a guerra dos 16 anos e que terminou em 04 de outubro de 1992 como “uma das mais sangrentas de que há memória na historia moderna”, o chefe de Estado moçambicano assinalou que o acordo que hoje se comemora criou condições para o país entrar no caminho de desenvolvimento e crescimento económico rumo à prosperidade e bem-estar da população.